Na manhã desta quarta-feira (11), o Ministério Público de Alagoas (MPAL) deflagrou a Operação Circuito Fechado para desarticular uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias. A ação ocorreu em Maceió e mobilizou forças de segurança estaduais.
Alvos e mandados
Coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), a operação cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital. Entre os alvos estavam:
- 12 pessoas físicas, incluindo empresários, contadores e advogados.
- 2 pessoas jurídicas, com foco em um supermercado localizado na parte alta da cidade e uma residência em Ponta Verde.
Esquema criminoso
A investigação revelou que o grupo utilizava fraudes sofisticadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, para obter ganhos ilícitos. Entre os métodos empregados estavam:
- Uso de “testas de ferro” e “laranjas” para ocultar a verdadeira gestão das empresas.
- Encerramento formal de empresas seguido da abertura de novas no mesmo endereço, simulando encerramento das atividades enquanto mantinham o esquema fraudulento.
Itens apreendidos
Durante a operação, foram recolhidos:
- Documentos e dispositivos eletrônicos.
- Veículos.
- Uma arma de fogo.
Crimes investigados
Os envolvidos podem responder por:
- Organização criminosa.
- Falsidade ideológica.
- Falsificação de documentos.
- Fraudes fiscais e societárias, entre outros delitos.
Apoio e estratégia
A operação foi batizada como Circuito Fechado em alusão ao padrão utilizado pelos suspeitos para manter o esquema funcionando de maneira dissimulada.
A ação teve apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), além de forças como o Bope, Polícia Civil e Polícia Militar, com suporte da Perícia Oficial de Alagoas.
As investigações seguem para aprofundar o alcance dos crimes e identificar outros possíveis envolvidos no esquema fraudulento.