Sylvio Passos tem do primeiro violão a pijama que cantor usou quando morreu de parada cardíaca em 1989. Morte consolidou o ‘toca Raul’ e o ‘raulseixismo’.
Há 30 anos o produtor musical Sylvio Passos se dedica a preservar em São Paulo o maior acervo que se tem conhecimento sobre Raul Seixas, morto no dia 21 de agosto de 1989 na capital paulista. São aproximadamente 5 mil objetos pessoais daquele que é considerado o ‘pai do rock brasileiro’ (veja o vídeo acima).
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“Sou detentor do maior acervo de itens pessoais do Raul, que o próprio Raul me deu. A mãe do Raul me deu”, diz Sylvio, de 56 anos, que de fã se tornou amigo do ídolo.
Sylvio tinha 17 anos quando conheceu o baiano Raul na capital paulista em 1981. Queria lhe contar que criou o primeiro fã-clube para o músico. Teve a autorização do artista e, desde então é presidente do Raul Rock Club.
Atualmente ele também é detentor de tudo o que se possa imaginar que pertenceu ao astro: do primeiro violão que o cantor ganhou em Salvador aos 9 anos de idade até o pijama listrado que usou quando foi encontrado morto, no apartamento onde morava no Centro da capital paulista.